Cachorro morre após ser esquecido em carro.
Da raça pug após ser esquecido dentro do carro de um pet shop em São José do Rio Preto (SP). O caso aconteceu na última quinta-feira (26), e o tutor do animal, Fábio Donizete, registrou um boletim de ocorrência na Central de Flagrantes de Rio Preto.
De acordo com Fábio, por volta das 8h, o proprietário do pet shop foi buscar o cachorro para o banho semanal, com previsão de devolução às 11h. No entanto, o pug não foi entregue no horário combinado.
“A notícia chegou quando o dono do pet shop voltou para casa chorando, dizendo que tinha matado meu cachorro e que foi uma irresponsabilidade dele. Ele disse que o Chico era como um filho para ele, mas o meu cachorro estava morto no carro”, desabafa o tutor.
Em choque, Fábio relembra o momento devastador em que soube da morte do pug Chico, seu fiel companheiro. “Eu não sabia o que fazer. Ele era nosso bichinho de estimação há quatro anos. Foi inacreditável”, lamentou.
Fábio contou que tentou contato com o pet shop e foi informado que o responsável estava indo à sua casa. Pouco depois, o empresário chegou, confessando que o animal havia morrido após ser esquecido no carro. O tutor, inconformado, pediu para ver o cachorro. “Ele o trouxe, e eu coloquei Chico no meu colo, esperando minhas filhas chegarem. Não tive reação, só queria vê-lo”, relatou Fábio.
O responsável pelo pet shop não respondeu ao contato até o momento da publicação desta reportagem. Após o incidente, a empresa enviou uma mensagem à família, se oferecendo para dar suporte. “Estamos sem chão. Quando minhas filhas chegaram, choramos muito, porque Chico era o nosso xodó”, disse Fábio, emocionado.
Fábio ainda mencionou que já frequentava o mesmo pet shop há mais de um ano. No entanto, ele destacou que o erro cometido foi grave: “É uma falha de trabalho, uma falha empresarial.” O jurídico da família já está tomando medidas legais contra o estabelecimento.
Apesar de o dono do pet shop ter se oferecido para providenciar a cremação e o velório de Chico, a família se sentiu emocionalmente incapaz de realizar o sepultamento naquele momento.
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