Na madrugada de 15 de abril de 1912, o famoso Titanic afundou no Atlântico Norte após colidir com um iceberg. Além dos 2.435 passageiros e 892 tripulantes, também havia diversos animais a bordo, incluindo 12 cães.
Esses animais, em sua maioria pertencentes aos passageiros da primeira classe, eram vistos como companheiros valiosos e, em alguns casos, membros da família. Contudo, apenas três desses cães conseguiram sobreviver ao desastre: dois da raça Pomerânia e um Pequinês.
O que levou à sobrevivência dos três cães?
Cães que Sobreviveram ao Titanic: Histórias dos Pets que Escaparam do Naufrágio.
O que todos os cães sobreviventes tinham em comum era o porte pequeno, o que permitiu que fossem levados discretamente pelos seus donos para os botes salva-vidas, muitas vezes escondidos em mantas ou debaixo de roupas.
Diferente dos cães que estavam no canil do navio, esses três sortudos puderam permanecer nos quartos de seus donos, o que aumentou suas chances de resgate durante o caos do naufrágio.
Entre eles estava Lady, uma Pomerânia, que foi salva com sua dona, Margaret Hays. Elas conseguiram lugar em um bote salva-vidas nas primeiras horas após a colisão. Outro sobrevivente foi o pequinês Sun Yat Sen, de propriedade de Myra e Henry Harper.
Ambos afirmaram que não houve objeções dos outros passageiros quando colocaram seu cão no bote, já que havia espaço suficiente.
Além disso, outra Pomerânia pertencente a Elizabeth Barrett Rothschild também sobreviveu ao ser escondida por sua dona. O marido de Elizabeth, no entanto, não teve a mesma sorte, perdendo a vida no naufrágio.
A Relação Humano-Pet no Titanic
O naufrágio do Titanic não foi apenas uma tragédia humana, mas também destacou o forte vínculo entre donos e seus animais. Em meio ao desespero, muitas famílias não hesitaram em tentar salvar seus cães, refletindo o valor emocional e sentimental que esses animais tinham. No caso de Ann Elizabeth Isham, a história de amor e lealdade por seu cão permanece um símbolo de sacrifício até hoje.
Curiosidades: Cães que Sobreviveram ao Titanic
Não havia leis ou regras claras sobre o transporte de animais em navios naquela época, mas, no caso de grandes embarcações como o Titanic, os pets de passageiros ricos tinham privilégios.
Em 2012, o centenário do naufrágio reacendeu o interesse por histórias menos conhecidas do Titanic, como a dos animais a bordo.
O RMS Carpathia, o navio que resgatou os sobreviventes, também acolheu os cães que sobreviveram, embora inicialmente a tripulação estivesse relutante em aceitar animais.
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